Poético, comovente, sincero, maravilhoso...

Nessa quarta dia dois de junho fui ao Teatro Alberto Maranhão assistir a peça de teatral, A Inveja dos Anjos, encenada pelo Armazém companhia de teatro. O que dizer dessa montagem senão; poética, sincera, comovente, reveladora, maravilhosa... A memória dos personagens é o enredo principal das narrativas pessoais de cada personagem. As cenas se desenrolam quadro a quadro como se estivéssemos diante da tela de cinema. É Teatro. Um excelente teatro! Mas é cinema... É que saí do teatro com a nítida impressão que a direção daquela montagem teve a intenção de fazer com que o espectador assista as cenas editando-as, como faz um montador com um filme. O resultado é impressionante! eu me senti o tempo todo entre o teatro e o cinema. O texto é de uma grande poética. A atuação dos atores é de uma extrema primazia. Mesmo numa constelação de excelentes atores, o destaque vai para o conjunto das atuações. O cenário e a luz, assim como a trilha sonora dão o tom certo na ambientação e construção do imaginário do espectador. Na trilha sonora a escolha de cry baby, na imortal e magnifica interpretação de Janis Joplin acerta em cheio para compor a cena da personagem luíza, quando ela vai se desfazendo e ao mesmo tempo se recuperando dela mesma. É de arrepiar!!! Em suma uma grande obra prima em todos os sentidos!! Evoé ao Armazém!!! Evoé Baco!!!!