segunda-feira, 24 de maio de 2010

Diga, NÂO, a Intolerância religiosa! Combata esse mal!

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faz  saber que o Congresso Nacional decreta e ele  sanciono a Lei, 11. 635.Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa a ser comemorado anualmente em todo o território nacional no dia 21 de janeiro.Art. 2o A data fica incluída no Calendário Cívico da União para efeitos de comemoração oficial.Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 27 de dezembro de 2007; 186o da Independência e 119o da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA.
O impressionante é que apesar dessa lei, infelizmente ainda nos deparamos com noticias como essas:  COCO DE UMBIGADA RECLAMA DE PERSEGUIÇÃO DA PM 
 Jornal O Rebate    19-FEV-2009 PERNAMBUCO SE ENVERGONHA COM AÇÃO DA POLICIA MILITAR!!!

DE NOVO, parece mentira ou quem sabe pesadelo, mas uma vez a policia Militar de Pernambuco, atacou o Ponto de Cultura Coco de Umbigada, articulou uma operação de Guerra com mais de 40 policiais, civil e militar, tinha pra mais de 10 carros de policia, tinha Sargento, tinha Tenente, tinha Major, Capitão, até um delegado da Polícia Civil arrumaram, TUDO A MANDO DO MAJOR MARCOS PEREIRA E DO SEU IRMÃO CAPITÃO DANIEL PEREIRA, são moradores da nossa comunidade do Guadalupe, a mãe é evangélica e eles não aceitam, não toleram nem respeitam o nosso Trabalho. 

Yalorixá se diz vítima de intolerânciaquinta-feira, 26 de fevereiro de 2009 A yalorixa Lúcia de Fátima Batista de Oliveira, Mãe Lúcia, do estado da Paraíba, em visita a Salvador durante o carnaval, foi vítima de intolerância religiosa pelos donos de uma lanchonete, aparentemente evangélicos, no Centro Histórico.
De acordo com ela, o fato ocorreu na última terça-feira, início da noite, na lanchonete “Maná” no Terreiro de Jesus. Segundo a yalorixa, ela solicitou ao garçom uma mesa para ser colocada do lado de fora do estabelecimento porque fazia muito calor. Minutos mais tarde percebeu que o garçom colocava mesas do lado de fora para outros clientes e foi procurar saber por que ela não era atendida. O garçom disse a ela para se dirigir ao dono do estabelecimento.
Ao se dirigir ao proprietário, Mãe Lúcia conta que ele olhou para a sua blusa, onde estava escrito “Oxum” e disse que “Jesus estava fechando o estabelecimento”. Ao protesto da yalorixa, que evocou Oxum, como orixá que abre todos os caminhos, o proprietário do estabelecimento teria iniciado uma sessão de exorcismo com o dedo em riste sobre ela, na presença de todos os seus funcionários, pedindo a Jesus que “expulsasse o demônio daquela casa”.
A yalorixa levou o caso à Delegacia de Proteção ao Turista, no Centro Histórico, que numa rápida apuração in loco, voltou com a versão do proprietário da lanchonete de que ela teria dito que: “Exu ia fechar o estabelecimento dele”. Mãe Lúcia denunciou o fato hoje, às 14h, na Promotoria do Combate ao Racismo do Ministério Público.
Publicado por Carlos Britto

Intolerância religiosa no Brasil é denunciada nas Nações Unidas
Notícias - Ilhéus Escrito por Fabiana Frayssinet, da IPS
 Quinta, 02 de Julho de 2009 18:42 
Rio de Janeiro, 02/07/2009 – A yaloriyá Gilda morreu de infarto fulminante em 1999 depois que membros de uma igreja neopentecostal invadiram seu templo e a acertaram na cabeça com uma Bíblia. É a imagem mais crua e sintética da intolerância religiosa que cresce no Brasil e que acaba de ser denunciada na Organização das Nações Unidas. Este sectarismo se expressa especialmente contra as religiões de origem africana, como no caso da sacerdotisa do candomblé Gilda, segundo o informe que a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) entregou esta semana a Martin Uhomoibai, presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Mas, também se manifesta contra outros cultos, como o judeu, o católico, o espírita e o muçulmano. 20.08.07 - BRASIL Liberdade religiosa, in-tolerância religiosa
Rev. Israel Cardoso *

Edital -Fala-se muito em liberdade religiosa. A nossa Constituição no artigo 5º, inciso VI diz que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias". A Declaração Universal dos Direitos humanos, também afirma que a Liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais. 

"Ninguém, nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (Nelson Mandela).

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